— Não a assuste. — Cipriano virou-se para Marília e disse. — Este é o Saulo, meu colega da faculdade. Ele é uma pessoa muito íntegra, só que... não é muito bonito...
Saulo murmurou, insatisfeito:
— Cipriano, que jeito é esse de apresentar alguém?
— Eu disse alguma mentira? — Respondeu Cipriano, olhando inocentemente, sem perceber nada de errado em suas palavras.
— O que tem de errado com a minha aparência? — Saulo ficou irritado e até tirou um espelhinho do bolso. — Olha só, eu sou bem apresentável, não sou? Tudo bem que talvez eu não seja tão incrível quanto você, mas pelo menos sou do tipo normal, não é, gata? O que você acha?
Marília olhou para aquele rosto ansioso por aprovação, apertou os lábios e não conseguiu conter uma risada.
— Ei, gata, por que você está rindo? Assim você me destrói. Eu sou tão feio assim?
Saulo parecia profundamente magoado.
Cipriano, ao vê-la finalmente sorrir, também relaxou visivelmente.
Saulo, observando a mudança de expressão de Cipria