Leandro parou o carro em frente ao Hotel Emiliano.
Assim que o painel central se abriu, Helena soltou o cinto de segurança, pronta para descer, mas ainda se virou e perguntou:
— Quer subir um pouco?
Leandro lançou-lhe um olhar severo:
— Sou um homem casado.
Ao ouvir isso, Helena sentiu uma pontada no coração, o rosto esquentou de vergonha. Apressou-se a se justificar:
— Eu só queria te convidar para um café, conversar mais um pouco. Não tenho muitos amigos... Mas, realmente, não é apropriado. Fui eu que falei besteira, me desculpa.
O homem permaneceu em silêncio.
Ela abriu a porta e desceu do carro.
Leandro esperou que ela entrasse no hotel, então deu a partida e foi embora.
...
Ao chegar em casa, as luzes da sala ainda estavam acesas. Ele abriu a porta do quarto e viu que o abajur na cabeceira também permanecia ligado. Uma luz amarelada envolvia o ambiente, e havia um volume sob as cobertas na cama.
Leandro, instintivamente, suavizou os passos e se aproximou.
Parou à bei