— Saia!O Presidente Thiago havia lhe dito que Leandro tinha bebido uma bebida adulterada.Desde que Esperança soube como Marília havia conseguido prender Leandro, decidiu imitá-la para conquistar o homem.Ela sabia que o Grupo Santos estava na lista do evento beneficente daquela noite, então conversou com o Presidente Thiago sobre uma parceria.— Eu não vou embora, Leandro, você sabe que fui eu quem se apaixonou por você primeiro!Esperança estava disposta a tudo naquela noite, afinal, aquele era o homem por quem ela vinha suspirando havia mais de quatro anos.E ele era tão nobre, influente e poderoso.Esperança tirou o vestido que usava, ficando apenas de lingerie, com o rosto corado enquanto caminhava até ele.— Leandro, a Marília sabia que eu gostava de você, por isso tentou seduzi-lo. Por que ela conseguiu e eu não?Leandro, ao ver o corpo da mulher, só conseguia pensar em Marília. Ele queria possuí-la loucamente.Esperança notou o suor escorrendo pela testa dele e as veias saltad
Marília desligou o celular e olhou para a tela que se apagava. Ela achava que Leandro deveria ser capaz de cuidar de si mesmo; afinal, ele era médico. Mas, ao se lembrar da respiração pesada dele mais cedo, sentiu-se preocupada. Marília voltou imediatamente para a sala e disse ao assistente de Cipriano: — Então... desculpe, aconteceu algo urgente em casa, preciso voltar! — Cipriano vai chegar em breve. Não vai esperar mais um pouco? Essa oportunidade é rara. Acho que seu design está ótimo, e Cipriano sempre apreciou o seu trabalho... — Alguém em casa está doente, preciso voltar para ver como está. Marília não esperou resposta e saiu correndo do local. Ela correu apressada, ainda olhando para o relógio no elevador, torcendo para que ele descesse mais rápido. Quando o elevador chegou ao térreo e as portas se abriram, três pessoas estavam esperando. Uma delas usava um boné e uma máscara, vestia-se de maneira muito estilosa e tinha uma aparência marcante. Um belo rapaz,
O homem apertou a mão dela e a levou para baixo. Marília corou, tentando se soltar. — Me deram uma droga. Marília parou de se debater e abriu a boca: — Que droga? — Você sabe. — Leandro segurou sua mão, beijando sua orelha, com a respiração quente e rouca. — Eu me lembro de você ter dito ontem que iria me dar uma recompensa. Ele lhe deu um anel, ela realmente tinha dito isso, mas ao pensar nas coisas que aconteceram ontem, Marília ainda sentia um nó no coração. Mas, já que ele estava assim, não podia simplesmente ignorá-lo, teve que deixá-lo fazer o que quisesse. ... Era a terceira vez que Marília e Leandro tinham relações sexuais. Dessa vez, em comparação com a segunda, não foi tão agradável. Durou muito tempo, a ponto de Marília se sentir exausta até no trabalho, no dia seguinte. O telefone de Zélia tocou. — Por que você foi embora tão cedo ontem? — Tive alguns problemas. — Perguntei para a assistente do Cipriano, e ela disse que alguém na sua casa estava
— O hospital não tem só a mim como médico.— Mas foram procurar justamente você. Algumas pessoas chegaram a pegar trem de outras cidades só para te ver.Marília pensou na tia que esperava do lado de fora da sala de cirurgia pela criança. Comparado a alguém passando por uma cirurgia, ter febre realmente não era grande coisa. Ela mesma já tinha ficado sozinha assim antes.Era só descansar uns dois dias que tudo melhorava.Leandro a olhava com o coração apertado, como se estivesse cheio de algodão.— Agora estou resfriada. Você não pode ficar perto de mim, senão vai acabar se contagiando!Leandro acendeu o abajur do criado-mudo, apagou a luz branca do teto e saiu do quarto.Marília puxou o cobertor e dormiu mais um pouco. Foi Leandro quem a acordou. Marília quis sair da cama para comer, mas Leandro não deixou, insistindo em alimentá-la.— Eu consigo comer sozinha. Pode ir embora.Leandro largou os talheres.No segundo seguinte, segurou o queixo dela. Aquele aroma fresco e masculino a envo
— Isso mostra que o Cipriano te dá sorte. Ele é seu padrinho de verdade, então você precisa aproveitar bem essa oportunidade. Se conseguir pegar os trabalhos da equipe dele, vai poder começar a acompanhar os grupos, como eu. Quando sua reputação estiver estabelecida, ainda vai poder criar sua própria marca de joias. Não seria ótimo?O sonho de Marília sempre foi criar sua própria marca de joias, e Zélia era quem mais a conhecia.— Na terça-feira, eu vou tentar.— Certo, combinado então. Você não pode faltar de novo por causa de outra pessoa. Essa oportunidade não vai aparecer uma terceira vez!Marília respondeu com um murmúrio suave.Hoje era quinta-feira. Na próxima terça, seu resfriado já teria passado.Depois de desligar o celular, Marília se deitou novamente para dormir.Mas ela mal fechara os olhos quando ouviu o som da porta se abrindo. Abriu os olhos e viu Leandro entrando.Ele estava de roupão e se deitou na cama dela. Marília arregalou os olhos:— O que você está fazendo aqui
— Você vai comigo amanhã? — Marília perguntou mais uma vez.— Você já não tinha prometido para elas?— Mas elas só estavam esperando você concordar... Se você não quiser ir, posso ir sozinha...— Eu passo lá para te pegar depois do trabalho.Marília percebeu que ele realmente queria ir com ela, sorriu com os olhos apertados e disse:— Tá bom. — Pegou a tigela de pipoca e continuou a comer.Leandro aumentou um pouco o volume da TV.Marília lhe ofereceu a pipoca.Quando Leandro abriu a boca, ela rapidamente colocou a pipoca na própria boca e sorriu para ele, muito feliz.Leandro olhou para os olhos travessos dela e, de repente, pressionou a nuca dela, se inclinando para beijá-la.Os lábios se entrelaçaram, o gosto da pipoca salgada se espalhou entre os dentes dos dois, e o beijo de Leandro foi agressivo e sensual. Marília sentiu todos os seus nervos, conectados aos seus sentidos, tremerem sob a atitude ousada e extrema dele.Quando o beijo terminou, o rostinho de Marília estava corado, e
Às nove da noite, Leandro desligou a televisão e pediu para Marília ir dormir no quarto.Marília tomou banho, fez os cuidados com a pele e aplicou loção, mas não esperou Leandro aparecer.Quando percebeu que já passava das dez... Ontem, ele dormiu com ela porque ela estava com febre e ele não queria deixá-la sozinha, mas hoje, com a febre já baixa, ele provavelmente não viria.Marília sabia que precisava agir enquanto a oportunidade estava quente. Se queria avançar com Leandro, tinha que aproveitar o momento.Ela se levantou imediatamente, foi até a porta do quarto de Leandro e bateu.— O que foi?Marília girou a maçaneta e entrou, vendo que ele já estava na cama.Leandro estava com um livro médico grosso nas mãos, lendo.Marília ficou na porta, um pouco sem jeito:— Estou com medo, posso dormir com você hoje?Leandro a observou calmamente, sem responder.Marília se sentiu um pouco culpada, abaixando a cabeça:— O filme de terror de hoje foi bem assustador.— Se tem medo, por que assis
No dia seguinte, os dois acordaram juntos, e o humor de Marília estava ótimo. Principalmente ao ver a foto de fundo na tela do celular, ela sorriu ainda mais radiante e passou o tempo todo no carro olhando para a foto repetidamente. Leandro olhou para ela várias vezes, vendo-a sorrir sozinha enquanto segurava o celular. Não sabia o que ela via de tão interessante, afinal, era só uma foto. Ele estava ali ao seu lado, mas ela preferia olhar para o celular. No entanto, ao vê-la sorrindo assim, o humor dele também melhorou de repente, e seus olhos ficaram suavemente cobertos por uma camada de ternura e carinho, com o canto de sua boca se curvando em um leve sorriso. Quando o carro parou em frente ao Portão 2 da Praça Internacional do Ouro, Marília colocou o celular na bolsa e, ao abrir a porta para sair, pensou em algo e voltou para dar um beijo em Leandro. — Amor, te espero depois do trabalho. Leandro sorriu e acariciou a cabeça dela. — Entendido. Marília saiu animad