— Serafina. — Leandro chamou-a pelo nome.
Serafina esperava, contrariada, por uma resposta.
De repente, o homem falou:
— Você deve ter perguntado ao Diógenes, né?
Serafina ficou um pouco surpresa. De fato, ela havia perguntado ao Diógenes. Desde o primeiro dia em que Marília apareceu, ela percebeu que o jeito como a garota olhava para Leandro não era normal.
O sexto sentido das mulheres nunca falha. Ao olhar para aquela mocinha absurdamente bonita, sentiu uma picada de ciúmes. Naquele dia, depois do expediente, ela convidou Diógenes para jantar e perguntou como eles se conheceram.
— Naquela noite, eu quase não bebi.
O que ele quis dizer era que estava sóbrio.
O rosto de Serafina mudou de expressão.
— Por quê?
Ela ainda queria uma resposta.
Leandro também não sabia por quê, mas sentia desejo por Marília. Naquela noite, no bar, ao vê-la com um vestido de gala, pensamentos obscuros surgiram em sua mente. Mais tarde, quando ela disse que queria ir para o hotel, ele sabia muito bem o que p