Hospital. Leandro examinava o relatório médico de um paciente.
Esperança entrou abruptamente pela porta.
A enfermeira veio atrás, tentando impedi-la:
— Senhorita, o Dr. Leandro está atendendo um paciente, ele ainda não terminou. A senhora não pode entrar desse jeito. Por favor, respeite a ordem e aguarde ser chamada...
Esperança, com os olhos vermelhos, se aproximou da mesa de Leandro, sem se importar em ser reconhecida ou não.
Com a voz embargada, ela perguntou:
— Você se casou com ela?
Leandro sabia exatamente de quem ela estava falando. Seu rosto estava impassível:
— Estou atendendo um paciente agora. Por favor, saia.
— Me diga que você não se casou com ela. Você não pode ter se casado com ela...
— O que está esperando? — Leandro repreendeu a enfermeira.
A enfermeira entrou imediatamente para retirá-la dali.
Mas Esperança permaneceu parada no consultório, esperando por uma resposta.
— Minha vida pessoal não é da sua conta.
Ele não negou.
A última esper