Marília se acomodou no banco do passageiro com um sorriso radiante no rosto. Era evidente que ela estava de ótimo humor. Leandro olhou para ela e arqueou uma sobrancelha:
— O que você comprou?
Marília virou a cabeça e sorriu para ele, olhando para cima:
— Eu te mostro quando chegarmos em casa.
Ao ouvir a palavra "em casa", Leandro ficou surpreso por um instante. Fitou o rosto radiante da garota e assentiu com um murmúrio grave.
Ao passarem pelo supermercado, eles ainda desceram juntos para comprar mantimentos.
Quando chegaram em casa, Marília logo tirou todas as roupinhas do bebê das sacolas.
Ela segurava um macacão azul-marinho com estampa de dinossauro e mostrou para Leandro:
— Não é uma gracinha?
Leandro olhou para as sacolas de compras no sofá, todas cheias de roupas infantis, e franziu a testa:
— Não é muito cedo para comprar essas coisas?
Marília achou que ele estava falando sobre ainda não saberem se seria menino ou menina e, por isso, as roupas não serem