O silêncio que seguiu a declaração de Cael era quase insuportável. Nenhum dos presentes ousava se mover, como se a respiração de todos estivesse suspensa, esperando a próxima explosão.
Isadora ainda estava de pé, o olhar preso ao rosto do irmão recém-descoberto. Era como se os anos de dor e perguntas finalmente tivessem um nome, um rosto — e agora, uma escolha.
— Cael… — ela sussurrou, dando um passo à frente. — Eu sei que tudo isso é demais. Mas, se me der uma chance… se vier comigo, eu posso te mostrar o que foi tirado de nós.
Cael desviou o olhar, os olhos brilhando com raiva contida.
— Eu cresci sem saber quem eu era. Me fizeram acreditar que meu passado não importava, que minha família era um empecilho. — Ele olhou diretamente para Helena. — Você me criou para ser uma marionete. E agora espera que eu aceite tudo calado?
Helena tentou se recompor.
— Eu te criei com tudo o que podia te oferecer. Educação, influência, oportunidades. Você devia me agradecer!
Dominic deu um passo à fr