O silêncio que dominou a cobertura após a revelação era sufocante. Isadora permanecia sentada no sofá, com o papel amassado entre os dedos, enquanto o som da porta batendo ecoava em sua mente como uma sentença. Dominic havia saído sem dizer uma palavra — e isso doía mais do que qualquer grito.
Ela releu o documento mais uma vez. O nome Alcântara estampado abaixo do de sua mãe biológica fazia seu estômago revirar. Era como se toda sua história tivesse sido reescrita em uma única folha. E agora, além de lidar com a ameaça de Helena, com os segredos da empresa e os jogos de poder, precisava enfrentar a possibilidade de ser, de alguma forma, irmã de Dominic.
“Isso não pode ser real”, sussurrou para si mesma, sentindo as lágrimas deslizarem pelo rosto. “Tem que haver alguma explicação.”
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Dominic, por outro lado, vagava pelas ruas como um fantasma. A cidade ao redor parecia girar em um ritmo diferente, como se o mundo tivesse seguido em frente e ele estivesse preso naquele momento. As pala