Helena mal havia se recuperado do confronto com o pai quando recebeu a mensagem de Júlia:
“Você precisa vir até aqui. Agora. Tem algo que encontrei... sobre a Isadora.”
Minutos depois, as duas estavam sentadas no café onde costumavam se encontrar. Júlia parecia inquieta, os olhos varrendo o lugar como se esperasse que alguém as estivesse ouvindo.
— Achei isso por acaso — disse, entregando a Helena uma pasta com documentos amarelados. — Um conhecido meu trabalha no cartório antigo onde os registros foram digitalizados. Lembra quando você dizia que sempre achou estranho o processo de adoção da Isadora?
Helena assentiu, o coração acelerando.