Um ou dois convidados lançam olhares desconfortáveis, mas ninguém se aproxima para intervir na conversa entre mãe e filha.
O sangue de Scar congela ao ver como Anna Fuller justifica o que fizeram com ela, sem sequer um vestígio de culpa ou arrependimento nos olhos.
— Você nunca iria honrar o acordo. — Diz Scar, com a voz vazia e leve.
Anna Fuller solta um resmungo frio:
— Você realmente é filha da sua mãe. Igual a ela, você não responde à bondade, mas apenas ao poder. Acho que deveria ter sido mais direta com você desde o início. Eu vou te dizer onde Jack escondeu o carro, não porque somos culpados ou temos medo de alguma coisa, mas porque somos bondosos o suficiente para te dar o encerramento que você está procurando.
— O que eu quero é o seu carro, não suas malditas mentiras. — Diz Scar, ainda com aquela voz calma. — É melhor rezar para ter tecido bem suas mentiras, porque eu vou descobrir a verdade e mandar Jack Fuller para a prisão.
É discreto, mas Scar não perde a leve expres