Estava observando Emily do outro lado do jardim, carregando nossa filha Sofia com tanto carinho e cuidado. Meu coração se encheu de felicidade e orgulho. Mark estava ao meu lado, bebendo uma cerveja, e trocávamos algumas piadas sobre paternidade e a loucura da vida.
De repente, meu celular tocou. Era um número desconhecido, mas eu já sabia quem era antes mesmo de atender. A voz de Thereza surgiu do outro lado da linha, carregada de ódio e palavras cruéis. Ela amaldiçoava nossa filha, dizendo as coisas mais horríveis que um ser humano pode imaginar.
Mark, sempre rápido, pegou seu próprio celular e começou a gravar a ligação. Thereza continuava a disparar sua fúria, sem perceber que cada palavra estava sendo registrada. Quando a ligação finalmente terminou, Mark olhou para mim, esperando que eu tomasse uma atitude.
— Vamos à polícia com isso. Temos que acabar com essa loucura de uma vez por todas — ele sugeriu, com uma firmeza na voz que mostrava a gravidade da situação.
No entanto, algo