Zayn atravessava o corredor privativo do palácio como se cada passo exigisse reverência. Em seus braços, Isabela dormia profundamente, aninhada contra seu peito como se o mundo tivesse, finalmente, silenciado para que ela pudesse descansar.
O roupão branco que envolvia seu corpo mal escondia as curvas marcadas pela entrega, e seus cabelos úmidos deixavam um rastro perfumado de lavanda e âmbar, como uma trilha sagrada. Ela estava exausta — não só pelo corpo entregue à cena, mas pela alma que começava a se render a ele com uma confiança que Zayn não sabia se merecia.
Ao entrar em seus aposentos, o sheik não acendeu nenhuma luz. A suíte era ampla, silenciosa, suntuosa sem excessos. O luar atravessava as frestas da cortina grossa, projetando uma penumbra azulada no ambiente. Era o suficiente.
Ele a colocou na cama com a mesma precisão com que se pousa um artefato milenar — com cuidado, honra e um tipo de ternura que poucos já viram nele. Ajustou os travesseiros ao redor de seu corpo e, co