O vento cortava o rosto de Isabela, mas ela não parava. Cada passo ecoava contra o asfalto como um desafio ao relógio. O salto de um dos sapatos quase ficou preso numa grelha de bueiro, mas ela nem diminuiu — segurou o calcanhar, puxou e continuou correndo. O som das turbinas ao longe era seu guia, um chamado que ela não poderia ignorar.
O portão lateral do aeroporto executivo surgiu no fim da pista. Dois seguranças olharam surpresos quando a viram se aproximar, mas Lasmih já vinha logo atrás, falando rápido no rádio, liberando a entrada. Assim que o portão abriu, Isabela atravessou com a respiração acelerada, o coração disparado como se quisesse saltar do peito.
E então, não o viu, ele não estava lá.
Isabela gritou.
— Zayn.... Zayn.... Sua voz rouca, sua garganta seca, o suor escorrendo pelo rosto.
— Zayn... Ela gritou e logo ele apareceu na escada … o olhar se perdeu na entrada, como se ele tentasse materializá-la apenas com a força do desejo. Por um segundo, ela parou, apenas para