O vento trouxe um arrepio leve, mas Isabela não sabia se era pelo toque da brisa ou pela proximidade dele. O beijo que ela iniciou agora tinha mais do que curiosidade; carregava algo que estava crescendo silenciosamente desde o primeiro olhar naquela noite.
Zayn respondeu com firmeza controlada, a mão na cintura dela apertando levemente, não para dominar, mas para ancorá-la naquele momento. O corpo dele era quente contra o dela, e cada vez que seus lábios se encontravam, ela sentia a respiração acelerar, a dele e a sua.
O tempo parecia ter desacelerado. Lá fora, o mar continuava seu ciclo, as velas tremeluziam ao sabor do vento, e o cheiro de sal misturado ao perfume dele criava um cenário que ela queria guardar na memória para sempre.
Ele quebrou o beijo por um instante, apenas o suficiente para deixar os lábios roçarem no canto da boca dela, num gesto que parecia mais íntimo que um toque direto.
— Você sabe o que está fazendo comigo, Amalî? — perguntou baixo, quase um sussurro.
Ela