ALEXANDER
Minha filha não parecia um feijãozinho, como Molly a apelidou da primeira vez que a viu em uma imagem borrada.
Tive certeza que era linda na primeira visão que tive dela, assim que foi erguida nas mãos da doutora Anne toda suja e amassada. As lágrimas me dominaram e tentei me segurar. Larguei a mão de Molly, pois a primeira coisa que fez ao ouvir o choro engasgado de Maddie foi esticar os braços e reivindicar o que era seu, cansada demais para se manter calma.
-Bem vinda Madeleine... Que menina mais linda você é! - A doutora disse cheia de alegria. Maddie ainda chorava quando a enrolaram em um cobertor e a colocaram sobre Molly. Fiquei apenas olhando sem reação e com as mãos em frente aos lábios. Melany já veio pronta, mas Maddie vi chegar!
Nada se comparava ao milagre do nascimento. Nada poderia ser maior para um homem do que ver sua mulher parir o fruto de seu grande amor.
-Olá menininha! - Molly dizia para a bebê com a voz mais doce do mundo, tocando com a ponta dos dedos