Mirela foi forçada a abortar e, com o corpo ainda enfraquecido, acabou jogada em uma clínica psiquiátrica.
Estava deitada na cama, sem cor no rosto, como se tivessem arrancado até a última gota de vida de dentro dela.
Vinícius surgiu diante dela. Atirou com força os documentos e fotos sobre o rosto pálido da mulher.
— Achou mesmo que ninguém ia descobrir o que você fez?
— Chegar ao ponto de machucar o próprio filho. Você não merece ser chamada de mãe!
Mirela olhou para aquelas provas — imagens, registros, tudo exposto diante de si — e perdeu o último vestígio de cor que ainda tinha.
Sabia: tudo havia vindo à tona.
Tremia. Os lábios se entreabriram, querendo dar alguma explicação, mas... Não havia mais nada a dizer.
Vinícius a fitava com um olhar gelado.
— Mirela, eu te dei inúmeras chances. Mas você escolheu se destruir.
— Pelo resto da sua vida, você não vai mais ver o Lucas. Vai passar seus dias aqui, nesse lugar. Se acostume com isso.
Ela viu o homem se afastar, a silhueta sumindo d