CAPÍTULO 24
          Anelise ficou aliviada quando viu o porteiro Edgar parado do lado de fora da porta. Ela respirou devagar e encostando a mão na parede esperou cinco segundos até que o seu corpo normalizasse, então ela abriu a porta.
       — Olá, Edgar! — seu sorriso era fraco, e a expressão de cansaço não passou despercebido por ele.
       — Você está bem? Parece pálida, quando entrou no elevador fiquei preocupado, mas não podia sair, mas agora arrumei um tempinho. — ela soltou todo o ar e virou de costas indo até o sofá.
      — Senta, Edgar! — ele entrou, mas deixou a porta aberta e permaneceu em pé.
      — Eu estou bem, só queria saber se “você” está!? — Anelise o olhou desanimada.
      — Não estou bem! Estou cansada, estou irritada, a minha cabeça dói, tenho vontade de voltar lá e bater de verdade naquele mentiroso! — respirou, parando por alguns segundos. — Acho que só vou melhorar quando sumir daqui! — soltou as mãos sobre as pernas, olhando para o chão.
     — Nossa