Eduardo,
Chego na minha sala e recebo uma mensagem no meu celular. É só o celular da Anne, mas a mensagem é da Sophia.
— Herói, eu cheguei em casa e você não estava. Mas a doutora disse que você estava trabalhando no hospital. Que horas você volta?
— Oi minha princesa, só volto quando você acordar. — Mando o áudio para ela e espero a sua mensagem de volta, mas ela não vem. Vejo que ela mandou a mensagem há 20 minutos, mais ou menos na hora que eu sair da minha sala.
Volto a olhar para os prontuários, e meu celular apita. Dessa vez é a mensagem da Anne falando que ela já está no quarto dormindo. Olho para a porta, e faço uma ligação de vídeo para ela.
— Aqui é horrível sem você, sabia? — Ela ri balançando a cabeça e se senta na cama.
— Imagino que seja. Como está a vida de chefe?
— Um saco, eu só saio daqui se for de extrema urgência. — Conto para ela sobre o surto de virose e ela arregala os olhos.
— Já tivemos um assim lá no outro hospital que eu trabalhava. Se for o mesmo vírus, ent