Anne,
A tontura foi como se o mundo resolvesse girar de uma vez só. Segurei no braço do Eduardo para não cair e pisquei várias vezes, tentando focar. Não sei se foi o susto ou a tontura em si, mas o coração começou a bater mais rápido.
— Anne, tá tudo bem? A voz do Eduardo me tirou daquele mini pânico interno.
— Tô... quer dizer, acho que sim. — respondi, forçando um sorriso meio torto. — Só fiquei meio tonta agora. Sabe quando tudo gira?
Ele abre a porta do carro e me sentou. Mandou a Sophia sentar no banco de trás e coloco as sacolas no porta mala. Ele seguida, ele pegou uma água e me deu para que eu beba.
— Você tá comendo direito? Dormindo? Pode ser pressão baixa.
— Pode ser... mas não sei, tá diferente. — Dei de ombros, tentando ignorar o mal-estar.
— Anne... você acha que pode ser outra coisa?
— Você tá falando de... gravidez, Eduardo?
— Pode ser, né? Tem atrasado a sua menstruação? — Ele cruza os braços, com um sorriso discreto.
— Não que eu tenha notado. — respondi, mas ago