CAPÍTULO 104
Maria Eduarda Duarte
Após me deixar trancada, agora Francesco aperta meu pescoço me sufocando, estava quase sem ar quando o Don entrou, e mandou que me soltasse com a arma apontada para ele.
— Don, ele enlouqueceu ou é traidor! Estava mirando vocês com essa sniper! — entreguei o traidor.
— Mentira! — Francesco negou na minha cara, me enchendo de ódio.
Ajeitei a arma entre os dedos devagar, o imbecil nem se tocou que eu ainda estava com ela.
Eu não conseguia ver, então preferi fechar os olhos e calcular onde estaria a minha perna e a dele, não tinha como virar a arma sem que ele notasse pra acertar outro lugar, então puxei o meu pé o máximo que deu e arrisquei tudo, mas que o maledetto gritou e me soltou... ah sim!
— Infeliz! — Ouvi o Don gritar e um tiro foi disparado, mas lá de fora.
Olhei pela entrada, e lá vinha Maicon, andando devagar, quase parado, mas mirou e acertou o médico traidor no ombro.
— Dois tiros... — Ivete comentou e reparei