Diana

Já faz um mês. Um mês inteiro desde que o mundo virou um jogo de esconde-esconde e a Meredite virou o fantasma que ninguém consegue capturar. A polícia diz que está no encalço dela, mas toda vez que alguém diz ter visto, ela some no ar, como se tivesse virado fumaça. Eu juro que, às vezes, acho que essa mulher tem pacto com o diabo.

Minha vida virou um inferno. Eu mal saio de casa. Não é exagero. Eu literalmente não coloco o pé fora sem ter pelo menos dois seguranças grudados em mim, e isso quando eu resolvo sair do quarto, porque até pra andar no jardim o Ethan coloca um cara me seguindo, armado. Eu sei que ele quer me proteger, mas, sinceramente, viver assim é sufocante.

Acordo, tomo café e já ligo a TV pra ver se tem alguma notícia nova. Sempre as mesmas manchetes: "Procurada internacionalmente, Meredite Fonseca continua foragida", "Interpol intensifica buscas", "Rastros de Meredite desaparecem na fronteira da Suíça". Eu assisto tudo, mesmo sabendo que é só repetição. O rosto