Ethan
Eu não devia estar aqui.
Essa é a primeira coisa que pensei quando o Nolan me puxou pelo braço, rindo, como se fosse a melhor ideia do mundo. O cheiro de cigarro, bebida e perfume barato já me deixava enjoado antes mesmo de cruzar a porta do clube.
— Anda logo, Ethan. — ele insistiu, animado, como se estivéssemos prestes a ganhar a Copa do Mundo. — Uma despedida de solteiro sem isso nem é despedida.
Revirei os olhos, tentando me soltar.
— Eu não preciso disso, Nolan. Sério. Não quero.
Mas ele só riu, aquele riso escandaloso que atrai olhares.
— Não é sobre querer. É tradição. Relaxa, vai ser divertido.
Tradição. A palavra me dava um gosto amargo na boca. Desde quando colocar uma mulher desconhecida dançando no meu colo é “tradição”? O que eu sinto por Diana é maior que qualquer regra idiota criada por um bando de homens bêbados. Mas, aparentemente, pra ele, eu não tinha escolha.
Os seguranças do clube nos reconhecem, claro. Dinheiro abre portas, sempre abriu. E, naquele lugar, b