Mundo de ficçãoIniciar sessão— Boa noite senhor, gostaria do que para beber? — Assim me recebe o barman — Um cosmopolita por favor. — Falo parando no balcão, sei que a deusa de olhos cinza vira atrás de mim, agora sei o nome dela, Greta, Greta Irving. Se ela soubesse que esteve nos meus sonhos. — Aqui senhor. — O barman me entrega a bebida no momento que ela chega ao bar, parando a duas pessoas de mim. Sorrio e chamo o barman. — Sim senhor, gostaria de mais alguma coisa? — Sim, está vendo aquela senhorita de vestido verde? — Pergunto e espero ele confirmar com a cabeça. — Entregue um drink sem álcool para ela, e não dei nada alcoólico para ela. — Falo entregando uma nota de cem dólares a ele, que sorri e faz o que peço. Olho disfarçadamente a reação de Greta, ela nega com a cabeça e faz que vai pedir outra coisa, o barman balança a cabeça em negação e ela insiste, por fim o barman aponta para mim e se afasta. Vejo seus olhos se deslocarem para os meus, ela me olha com um misto de raiva e desafio, pega o drink e começa a vim na minha direção. — Muito engraçado senhor Clarence, mas para sua tristeza eu já sou maior de idade e posso beber qualquer bebida alcoólica. — Fala parando na minha frente desafiadoramente. — Agora poderia dizer para esse barman de merda que pode me dar uma taça de champanhe? — Greta coloca o drink no balcão perto do meu e cruza os braços. — Não. — Respondo secamente. — Não quero que você beba nada alcoólico. — Me viro e pego o copo com o drink e o coloco entre suas mãos. — Agora seja uma boa menina e tome o que eu te dei. — Greta me olha como fosse me matar a qualquer instante. Ela trinca os dentes, coloca o copo que eu havia colocado em suas mãos no balcão e pega o meu, seguro sua mão antes dela poder colocar a taça nos lábios. — Greta eu não gosto que me contradigam. — Pego meu cosmopolita da mão dela e o tomo de uma única vez, coloco a taça no balcão sem soltar o braço de Greta e pego o copo com o coquetel que o barman a entregará. — Abra a boca. — Falo levando o copo a te a sua boca, ela a mantém fechada. — Greta eu estou pedindo para você abrir a boca livremente, se você não o fizer eu terei que fazer. — Falo firmemente. — Eu não quero esse negócio, eu não vou beber isso. — Diz por entre dentes abrindo a boca o suficiente para eu colocar o copo contra seus lábios e despejar um pouco da bebida em sua boca. — Doeu? — Pergunto afastando o copo e o colocando no lugar novamente. — Nunca mais faça isso, você não manda em mim! — Exclama Greta tentando soltar o braço. — Me solte agora Clarence! — Greta esse cara está te incomodando? — Pergunta um cara que se não me engano é irmão de Greta. — Clarence se você não tira as patas da minha irmã agora, eu vou quebrar a sua cara aqui mesmo. — Timmy, fica calmo, eu posso me defender sozinha. — Murmura Greta torcendo o braço em mais uma tentativa de se soltar, eu continuo a segurar o braço dela. — Eu tenho uma ideia melhor Irving, que tal você voltar para a sua noiva e deixar a sua irmãzinha em paz. — Falo sustentando o olhar. — Ninguém te quer por aqui Timmy. — Eu não te dei permissão para me chamar de Timmy, e se você fizer isso novamente eu vou... — Me bater? — Digo o interrompendo. — Pode vim, não tenho medo de um filhinho de papai. — O vejo cerrar o punho, percebo também o olhar horrorizado de Greta, que aparenta não saber o que fazer. Acabo me distraindo tempo demais e só percebo o soco de Timothy quando ele me atinge em cheio no queixo. — Solta a minha irmã seu merdinha. — Fala com deboche, coloco Greta para trás e sem pensar dou um gancho de direita em Timothy , a partir desse momento tudo vira um borram, Timothy se lança contra mim e eu contra ele, trocamos ganchos e Jebs, nos rostos ou nas costelas um do outro, escuto o murmúrio de horror das pessoas a nossa volta. Não me importo com os gritos de suplica de Greta, me lanço contra Timothy e o derrubo no chão, começo a socar seu rosto só que ele se defende e em um minuto de distração ele me acerta e invertemos de posição, me defendo e na primeira oportunidade me esquivo no chão e levanto, vou novamente para cima dele quando uma mão segura o meu ombro.







