༺ Amara Wild ༻
Me sentei na cadeira com a postura mais digna que consegui manter, mesmo com o estômago apertado de nervosismo. Domenico me observou com esses olhos azuis intensos enquanto ele chamava a garçonete.
— Um cappuccino, sem leite. — Ele disse de forma direta e firme. Depois, olhou para mim. — E você? O que vai querer?
— Café preto está bom. — Respondi, tentando esconder o desconforto da situação.
Ele fez um aceno afirmativo, e a garçonete anotou os pedidos antes de sair.
Domenico recostou-se na cadeira, um sorriso travesso nos lábios. Eu, por outro lado, estava tensa, minha mente borbulhando com mil pensamentos conflitantes.
Ele parecia tão calmo, seguro, enquanto eu me sentia cada vez mais apertada dentro daquelas quatro paredes.
Então ele abriu uma pasta preta que estava sobre a mesa. Suas mãos, grandes e firmes, puxaram algumas folhas e as colocou à minha frente.
Olhei para as páginas grampeadas, a ponta dos meus dedos tremendo levemente enquanto as tocava.
— Aqui está