Eu estava sentada na cadeira de espaldar alto, ao lado de Marco e bem no centro da grande mesa do nosso casamento e deslizava o dedo na linha do pequeno corte. Não me falaram sobre esse ritual durante a cerimônia, eu fui pega completamente de surpresa.
— Está doendo? — a voz de Marco me trouxe de volta dos meus pensamentos.
— Não, eu só não esperava por algo assim. As pessoas da Cosa Nostra não fazem isso.
— Você não está mais na Cosa Nostra, amor. É uma de nós agora, é a chefe dessa família. — ele pegou minha mão e beijou a marca. — Nós dois governaremos juntos.
Eu ainda não acreditava como aquilo podia funcionar, mas Marco gostava de me lembrar isso sempre que podia, a cada oportunidade ele repetia como seríamos nós dois a controlar tudo de agora em diante.
Sorri de volta para ele e me aproximei, beijando o topo de sua mão. Mas nossa bolha foi estourada por gritos de comemoração.
"Viva gli sposi!" Viva os noivos eles gritavam erguendo as taças e copos de bebida. Minhas bochechas que