Corra coelhinha, corra.
Eu me encolhi no chão, agarrando o celular contra o peito, chorando incontrolavelmente, enquanto a primeira luz da madrugada começava a iluminar a casa. Mas para mim, a escuridão parecia só crescer.
Eu ainda estava no chão, abraçada a mim mesma, quando o celular vibrou de novo. O som foi suave, mas cortou o silêncio como uma faca. Minhas mãos trêmulas mal conseguiram agarrar o telefone. Quando finalmente olhei para a tela, meu coração disparou.
“Cuidado com essa caixa, a polícia está vindo.”
A mensagem anônima me congelou. Meu corpo enrijeceu. Quem sabia sobre a caixa? Por que a polícia estaria vindo? O pânico cresceu ainda mais. As lágrimas agora desciam mais rápido, uma mistura de desespero e confusão. Minhas mãos tremendo rapidamente fecharam a caixa, escondendo de novo o sapato de Hyun, como se isso pudesse apagar o terror que representava.
Chorando, eu abracei a caixa com força, meus pensamentos rodando em um turbilhão de dor e medo. “Onde está Hyun? O que fizeram com ele?” Minha