Não posso acreditar que Enzo fez uma coisa dessa. Ele está muito fora de si. Quando Caio vai para cima dele, entro na frente.
— Não precisa partir pra violência, Caio, ele só está bêbado. Não sabe o que está fazendo. – Me viro e me abaixo para ajudá-lo a se levantar, e o coloco na cadeira mais próxima. Caio fica só observando com a cara fechada.
— Manu, me desculpa. Eu não sei o que deu em mim – Enzo fala, de cabeça baixa. – Eu não tenho direito de ficar com ciúmes, mas não consigo evitar. Eu ainda gosto de você. Gosto muito!
— Você só está falando isso porque está bêbado. Cadê seu amigo que estava com você?
— Ele já foi embora. A chave do meu carro está aqui. – Ele coloca a mão no bolso, pega a chave e me mostra. – Eu já vou indo embora também. Não quero te atrapalhar mais.
— Você não vai sozinho. – Pego a chave da sua mão.
— Você não está pensando em levá-lo, né? – Caio