Ponto de Vista de Bill
A manhã estava nublada e sombria enquanto eu dirigia até a prisão. Os muros enormes, coroados com arame farpado, criavam uma atmosfera austera e intimidante. Passei pelas pesadas portas de metal, cujo estrondo ecoou atrás de mim.
Caminhei por um longo corredor ladeado por guardas, com rostos inexpressivos e passos metódicos. Chegamos à área de visitantes, uma sala austera e vazia, dividida por uma espessa barreira de vidro que se estendia por todo o comprimento do ambiente. Pequenas cabines com telefones em ambos os lados do vidro estavam dispostas para que os visitantes se comunicassem com os detentos.
— Você tem trinta minutos. — Declarou um agente secamente, consultando seu relógio com um olhar desinteressado. Ele não esperou resposta, simplesmente virou-se e se afastou, suas chaves tilintando a cada passo.
Sentei-me, meu coração acelerado enquanto pegava o fone preto. Do outro lado do vidro, Doris foi conduzida por outro guarda. Ela vestia o uniforme padrão