Ponto de vista do Calvin
Na manhã seguinte à festa, eu me sentei à minha mesa, encarando uma montanha de e-mails. A maioria era o de sempre: Atualizações de status, agendas de reuniões, joguinhos de poder disfarçados vindos dos membros do conselho. Mas um assunto chamou minha atenção: Vamos tomar um café e conversar?
Era da Victoria.
Fechei o laptop com mais força do que o necessário e esfreguei as têmporas. É claro que ela não ia deixar a noite passada para lá. A Victoria sempre foi insistente, principalmente quando achava que tinha sido injustiçada.
Uma batida na porta do meu escritório me tirou dos pensamentos. Minha assistente, Maria, entrou com uma expressão levemente apreensiva.
— A Srta. St. James está aqui. — Disse ela, com um tom cuidadosamente neutro.
Pisquei, pego de surpresa.
— Aqui? Agora?
— Ela disse que é importante. — Respondeu Maria, com uma expressão meio constrangida.
Soltei o ar devagar e assenti.
— Pode mandar ela entrar.
Victoria entrou como se fosse dona do lugar