(Ponto de vista de Serena)
O sol estava quente na minha pele enquanto meu pai entrelaçava seu braço no meu, me sustentando. Meu coração batia acelerado, mas eu não sabia se era nervosismo ou excitação. Provavelmente ambos. As ondas quebravam suavemente atrás de nós, e o som delas me ancorava de uma maneira que nada mais conseguia. Olhei para o bracelete no meu pulso — as pequenas conchas reluziam à luz suave do elevador. Era simples, um pouco gasto pelos anos, mas perfeito. Bill me deu naquele dia na praia de Malibu, a primeira vez que nos conhecemos. Sorrir para mim mesma, lembrando como ele foi desajeitado e doce, como se não soubesse nem mesmo se deveria me entregar aquilo. E agora, aqui estávamos nós.
— Está tudo bem? — perguntou meu pai, sua voz baixa.
Olhei para ele. Ele tentava manter a compostura, mas seu aperto no meu braço era só um pouco mais apertado, como se estivesse segurando para nós dois.
— Sim — respondi, oferecendo-lhe um sorriso pequeno. — Estou bem.
A música começo