Ponto de vista do Bill
O contrato que eu estava encarando poderia muito bem estar escrito em uma língua estrangeira.
Eu estava no meu escritório, supostamente revisando alguns acordos finais para a Pinnacle AI, mas minha mente estava divagando. Os números se embaralhavam, e eu esfregava as têmporas, tentando me forçar a me concentrar. Mas então, meu celular tocou. Era a Serena.
— Bill? — A voz dela estava trêmula, quase ofegante, como se ela estivesse mal conseguindo se segurar. — Eu... Eu preciso que você venha me buscar. Não tem táxi, e ninguém está me pegando no Uber.
Imediatamente, eu me endireitei e perguntei:
— Onde você está?
— Estou na Avenida do Pôr do Sol, perto daquele bar de jazz antigo, sabe qual é? Eu não posso ficar aqui, Bill. Eu só... Não posso voltar para casa.
— Eu já estou indo. — Falei sem hesitar, pegando as chaves e indo em direção à porta.
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Quando cheguei ao local que ela mencionou, a vi imediatamente. Ela estava sentada na beira da estrada,