Alana olhou para Ayla com nervosismo. Se não conseguisse acalmá-la logo, quem sabe o que aqueles homens cruéis poderiam fazer?
Ela segurou firmemente as mãos de Ayla, mesmo já tendo sido arranhada. Os cortes em suas mãos e braços começavam a arder, mas Alana sabia que não podia recuar. Ela precisava controlar Ayla.
Embora usasse toda a sua força, Alana era apenas uma mulher com um físico semelhante ao de Ayla, e agora, com Ayla em crise, sua força parecia estar várias vezes maior.
— Ouça-me, Ayla! Eu estou aqui. Você consegue me ver? Eu estou com você. Não fique com medo, está bem? — Disse Alana, quase perdendo o controle das mãos de Ayla.
Ela aproximou os lábios do ouvido de Ayla e repetiu a frase várias vezes. Finalmente, na terceira tentativa, Ayla parou de gritar e começou a se acalmar.
— Alana? — Ayla perguntou com uma voz tímida.
Alana assentiu vigorosamente:
— Sim, sou eu. Não tenha medo, está bem?
As lágrimas deslizaram pelos cantos dos olhos de Ayla. Ela olhou para Alana com u