Alana ajustou a luz da sala para um tom quente e fraco. Ela tentou ajudar Murilo a ir para o quarto, mas sua força era insuficiente. Por mais que se esforçasse, não conseguia levantá-lo.
Depois de suar tanto que a testa ficou molhada, Alana finalmente desistiu. Foi até o kit de primeiros socorros do hotel, encontrou um remédio para ressaca e voltou com um copo de água morna. Ela deu o remédio para Murilo e cobriu-o com um cobertor. Quando estava prestes a ir para o quarto, sentiu seu pulso ser agarrado.
— Não vá… — Murilo murmurou suavemente.
Alana voltou a sentar-se no sofá. Ela ouviu Murilo murmurar algo e inclinou-se para mais perto, encostando o ouvido para entender o que ele dizia.
— Lana… Lana… Me desculpe…
“Me desculpe?” Por que ele estava pedindo desculpas novamente? Durante a caminhada depois do jantar, ele já havia se desculpado. Agora, ele estava repetindo as mesmas palavras.
Alana aproximou-se do rosto de Murilo. Aquele rosto bonito, que geralmente exibia uma expressão tran