— Se a Srta. Elisa e as outras duas senhoritas continuarem espalhando boatos ou falando absurdos, vou ter que pedir que vocês se retirem. — Disse Murilo, com frieza.
— Vamos embora. — Elisa respondeu, com o rosto fechado, e saiu apressada, seguida pelas amigas.
Alana continuava com a cabeça baixa. Ela não sabia como reagir diante de Murilo, muito menos como lidar com a frase que ele havia dito há pouco. Seus olhos fixavam a barra do vestido, os bicos dos sapatos, enquanto tentava organizar seus pensamentos.
— Por pouco isso não virou um problema maior. Você está bem? — Perguntou Murilo, em um tom gentil.
Vendo que Alana não respondia, ele chamou novamente:
— Alana?
— Ah? Estou ouvindo, eu estou bem. — Respondeu ela, distraída, como se nem tivesse realmente processado a pergunta.
Dentro de seu peito, um emaranhado confuso de pensamentos se formava, enrolando-se cada vez mais. Quanto mais ela pensava, mais complicada parecia a situação. Afinal, o que Murilo queria dizer?
—