Ayla chorava enquanto abraçava com força o braço de Alana, como se apenas assim pudesse encontrar alguma sensação de segurança.
Alana deixou que ela continuasse segurando, mas, em seu coração, questionava-se sobre o que Ayla teria vivido para ser tão carente de segurança.
— Estou aqui, Ayla. Não precisa ter medo. Eu não vou a lugar nenhum. — Disse Alana em um tom suave.
Ayla foi se acalmando aos poucos, embora ainda segurasse firmemente o braço de Alana. Seus olhos, no entanto, continuavam a se mover de forma inquieta, examinando o ambiente com medo.
Renata tomou um gole de café antes de conferir o relógio.
— Srta. Alana, já está ficando tarde. Vou levar vocês de volta.
— Tudo bem. Obrigada, Doutora. — Respondeu Alana.
Ela ajudou Ayla a entrar no carro de Renata e, em pouco tempo, estavam de volta ao prédio onde Alana morava.
Antes de partir, Renata a lembrou:
— Srta. Alana, em breve meu colega, que tem mais experiência do que eu, estará de volta ao país. Ele é um psicólogo muito renom