Na enfermaria.
As pernas de Alana estavam gravemente queimadas, com áreas extensas de vermelhidão e bolhas. Até nos braços havia sinais de queimaduras.
Ayla quis ir junto, mas Murilo não permitiu. Ele pediu que a levassem de volta para casa.
Enquanto o médico tratava os ferimentos de Alana, ela puxou o ar entre os dentes, sentindo uma dor aguda. Não era apenas dor, era uma sensação ardente, como se milhares de insetos estivessem rastejando por suas pernas e braços, picando e mordendo sua pele.
No meio daquela dor incessante, uma coceira penetrante se misturava, tão insuportável quanto a dor. Ela tentou levantar a mão para coçar, mas ao menor toque, a dor era excruciante.
— Não toque. — Murilo segurou o pulso dela, impedindo-a de se mexer.
O médico trouxe uma bolsa de gelo e a entregou a Murilo, orientando-o a colocá-la sobre a área queimada e pressioná-la contra a pele por pelo menos dez minutos.
Murilo pegou a bolsa, mas algo o preocupou e ele chamou o médico antes que ele