A porta foi aberta. Ana e Enzo entraram, conversando e rindo, mas logo ficaram em choque com a cena diante deles.
Chloe estava coberta de tinta preta da cabeça aos pés. Seu cabelo, rosto, a roupa de paciente e até o lençol da cama estavam encharcados de tinta. Ela se atrapalhava tentando limpar o rosto com uma toalha.
— Chloe, quem fez isso com você? — Perguntou Ana e correu até a cama, querendo ajudar, mas sem saber por onde começar.
O cheiro forte da tinta a fez ter náuseas. Chloe olhou para Elisa, mas permaneceu em silêncio.
Elisa ergueu o queixo, admitindo sem rodeios:
— Fui eu.
A expressão de Enzo escureceu, e ele levantou a mão para bater em Elisa:
— Sua menina malcriada, por que jogou tinta na Chloe?
Carlos se aproximou rápido, puxando Elisa para trás dele, protegendo-a:
— Sr. Enzo, acalme-se. Vamos conversar. Não é necessário recorrer à violência.
Chloe, cheia de mágoa, olhou para Enzo:
— Sr. Enzo, não brigue com Elisa. Ela é jovem e não entende as coisas.
Enzo franziu a testa: