Uma semana depois, na casa da família Rodrigues.
O sol dourado da manhã entrava pela janela.
Afonso estava sentado na espaçosa e elegante sala de jantar, tomando café da manhã com Kira. Seu gosto para o café era, digamos, peculiar. Ele adorava um bom cuscuz nordestino, cheio de manteiga, queijo e linguiça. Comia com tanto prazer que o aroma enchia o ambiente.
Afonso já tinha devorado dois cuscuz nordestinos, mas, de repente, o sabor parecia mais gorduroso do que de costume. Ele resmungou, irritado:
— O café da manhã ainda é daquela padaria? Parece com um gosto estranho hoje.
— Sim, da mesma. — Respondeu Kira, empurrando uma xícara de chá avermelhado na direção dele. — Já te falei quantas vezes? Você já passou da idade pra tanta gordura. Aqui, toma um chá de frutas pra tirar esse gosto.
Afonso pegou a xícara e deu um gole. Era um sabor azedinho e doce, com um aroma delicioso, e ele até gostou.
— Que chá é esse? Muito gostoso! — Perguntou Afonso curioso.
Kira sorriu e, bebendo seu própri