Lucas ficou lá, como se tivesse sido deixado no ar, sentindo-se desconfortável. Colocou o roupão e foi até a porta do banheiro. Bateu de leve e, contendo a impaciência, disse:
— Camila, abre a porta.
Do outro lado, Camila encostou-se à porta e, sem emoção, perguntou:
— Está gostando disso?
Lucas olhou para baixo, frustrado:
— O que você acha?
Ela perguntou de novo:
— Vai se lembrar dessa sensação?
Lucas franziu o cenho:
— O que você quer dizer com isso?
— Naquela noite, você me deixou na porta do banheiro, esperando do lado de fora. Depois, na cama, quando eu te beijei, você virou de costas e me deixou de lado de novo.
Lucas não pôde evitar uma risadinha:
— Está me cobrando agora?
Camila, com a voz firme, respondeu:
— Quero que você se lembre de uma coisa: nunca provoque uma mulher, senão você vai se dar muito mal.
Mesmo ao dar um aviso, Camila soava tão doce que era difícil levá-la a sério. Como um gatinho estendendo as garras, ela só fazia Lucas achá-la ainda mais adorável.
Com um pe