Irina Petrova.
Já me sentia bem melhor. Levantei da cama e olhei para os meus braços e pernas, onde as marcas da fuga ainda estavam vivas. As cicatrizes vermelhas contavam uma história de dor e resistência. Fiquei sabendo que Caleb havia acordado, e isso me deu forças. Finalmente, ele conseguiu vencer.
Caminhei pelo corredor do subsolo, um lugar frio e úmido que eu já conhecia bem. As luzes fracas lançavam sombras nas paredes, criando um ambiente sombrio. Ouvi vozes ao longe e logo dois homens passaram por mim, meneando a cabeça em minha direção com expressões de curiosidade. Apertei o passo ao avistar a porta do quarto onde Caleb estava.
Ao entrar, vi ele sentado na cama, com uma expressão de confusão e cansaço. Uma enfermeira limpava seus braços com um lenço umedecido, seus movimentos suaves e precisos. Caleb olhou em minha direção e, ao me ver, um sorriso abriu-se em seu rosto, iluminando o ambiente.
“Caleb!” Corri em sua direção, sentindo um alívio imenso. “Que alegria, você está