Simon Donavon
Chego em casa quase meia noite ainda sem acreditar que fuiaté a casa da Christine. Me livro do paletó caminhando até a sala de estar e me sento no sofá suspirando.
Que merda.
Caminho até o bar do meu pai e sirvo um copo com um dos seus uísques.
— Filho está tudo bem? — me viro e vejo minha mãeentrando na sala.
— Porquê a senhora não está dormindo? — Já é muito tardepara estar perambulando pela casa — não me diga que ficouacordada até essa hora esperando eu voltar como fazia naminha adolescência?
— Claro que não seu bobo. Mas e se estivesse qual o problema? Você é meu filho e é meu dever me preocupar com você ou com o que você faz — ela senta ao meu lado e começa a afagar meus cabelos. — Onde você estava?
— Eu estava por aí dando umas voltas para esfriar a cabeça — quando vi já tinha falado.
— E porquê precisaria esfriar a cabeça? Está com algumproblema? — sabia que não devia ter dito aquela frase.
— Só não queria voltar para casa tão cedo mãe. Por isso saípra ver