Fiquei tremendo pelos próximos dez minutos, esperando o carrinho de comida. Me foquei unicamente nos olhos do meu pai, na dor e na minha respiração. — Você consegue, minha menina. — Assenti e mostrei os dentes.
— Merda. — Gritei quando outra onda me atingiu. Meus ossos se moveram e empurrei ainda mais a garra do meu pai.
— Amy, acho que a garra está sendo contraproducente. Você está se ferindo e perdendo mais sangue do que deveria. — O médico se aproximou, tentando intervir, mas eu apenas rosnei.
— Se quiser que eu me transforme, então tire a garra. Estou fazendo o que posso para impedir que isso aconteça. — Senti que meu rosto mudou e gritei de novo, empurrando a garra mais fundo.
Finalmente, a porta se abriu e uma garota coberta de terra entrou com o carrinho. — O que aconteceu com você, Marnie?
— Houve uma confusão lá fora, mas consegui passar. — Ela ofegava enquanto empurrava o carrinho para mais perto. Eu me joguei em cima de um bife e mordi com força. O suco escorreu pela mi