Megan me encarou por um segundo antes de assentir. Ela correu até a clareira, e eu ouvi o som inconfundível de um aspirador. Fechei os olhos enquanto batia a cabeça contra a árvore, sussurrando para mim mesma. — Tão estúpida. — Senti as lágrimas queimarem atrás dos olhos novamente e me levantei do chão, girando para encarar a árvore. Eu a socava sem parar, gritando minha raiva. — Tão estúpida.
Megan voltou até mim enquanto eu esmurrava a árvore.
— Amy?
Eu continuei batendo na árvore. Mas ela nunca se partia, nunca se quebrava, e isso me deixava ainda mais furiosa.
— VAI SE FODER. — Acertei com mais força, esperando pelo sangue, pela dor, mas nada veio.
— Não vai. — Megan gritou.
Eu me virei bruscamente. — O QUÊ?
— A dor... não vai acontecer. — Megan assentiu em direção à árvore. — Essa árvore não é real, Amy.
— O que diabos você está dizendo? — Baixei as mãos ao meu lado. Meu peito ainda arfava por ter atacado a pobre árvore.
Megan apenas me encarou. — Você está com raiva. — Ela se apr