Ele entrou na minha garagem, e eu nem tinha percebido que já estávamos em terras da alcateia.
— Como assim, “não faça”? — Ele se virou no banco. — Amy, ele não sabe a verdade. Ele acha que você o ignorou por mais de um ano. Isso está acabando com ele.
Eu assenti.
— Eu sei. Eu sei. — Baixei o olhar para a minha caixa de cartas. — E eu me senti da mesma forma. — Olhei para ele, quase implorando para que entendesse.
— Você ainda está com raiva. — Ele suspirou. — Mas ele não…
— Eu sei. — Suspirei. — Mas não sei se consigo superar isso.
— Mas ele não fez nada. — Tentou argumentar Sterling.
— Exatamente. — Lancei-lhe um olhar firme. — E eu sei que isso não faz sentido, e sinceramente nem precisa fazer.
Ele gemeu.
— Você soa como a minha companheira.
Eu soltei um riso curto.
— Ela parece ser inteligente. — Mas enxuguei os olhos. — Eu sei que é estúpido. Mas eu preciso ler tudo primeiro.
— Mas por quê?
Suspirei.
— Porque... eu não sei se o que está nessas cartas vai mudar alguma coisa.
Ele exp