Entrei na casa da alcateia bem cedo na manhã seguinte e fiquei perto da porta, à espera de que alguém parasse. Uma ômega se aproximou de mim com a cabeça baixa, voltada para o chão.
— Alfa Amy? — A voz dela veio num sussurro suave.
— Sim? — Me virei completamente para encará-la, mas ela se recusou a levantar o olhar. — Posso ajudar você?
— Sim. Os Alfas me mandaram vir buscar você.
— Como é o seu nome?
— Winnie. — Ela ainda mantinha os olhos no piso.
— Você não levanta o olhar, Winnie? — Até para mim, soei confusa.
Ela ergueu os olhos, confusa. O olho roxo se destacava na pele pálida.
— Desculpa?
Estendi a mão, e ela recuou do meu toque, mas acompanhei o movimento com passos rápidos. Envolvi o queixo dela com os dedos. Inclinei a cabeça dela para cima e encarei a marca no rosto.
— O que é isto? — Ela tentou se afastar, mas eu a segurei perto. — Eu pararia de tentar se afastar, Winnie. Não quero machucar você sem querer enquanto resolvo isso.
Ela ficou imóvel sob a minha mão e os olhos