Eu me sentei na varanda com uma taça de vinho e observei o pôr do sol sobre a água. O céu estava de um azul escuro com um rosa crepuscular perto do sol que se apagava. A porta se abriu, e Wendy e Toya se acomodaram ao meu lado.
— Carly? — Toya deu um gole fundo na taça de vinho.
— Na cama. — Suspirei e enxuguei o rosto.
— De volta à cama de dossel improvisada? — Wendy tomou um gole menor da dela.
— Sim. — Suspirei. — Minha mãe enlouqueceu com as cobertas.
Wendy e Toya riram.
— Ela costumava fazer o mesmo no meu quarto quando eu sentia falta do meu pai. Pedia cobertas e montava uma fortaleza por cima da minha cama. — Fechei os olhos e ainda consegui sentir o cheiro. — Aquilo me fazia sentir segura, como se eu estivesse de volta com o meu pai.
— Ajudava tanto assim? — Toya girou o vinho e olhou para mim.
Assenti.
— As tendas seguram o cheiro lá dentro em camadas. A gente fica cercada por ele.
— E ela tem o ursinho. — Wendy fungou.
— Você está chorando? — Toya se virou para ela, e Wendy a