Meu despertador estava gritando comigo, e eu me virei na cama com um gemido.
— Por favor, deusa, deixe-me dormir. — Abri os olhos lentamente. E, como um relógio, ouvi os gemidos de todo o resto da casa. Um distante “por favor, deusa, não” me fez rir.
Houve uma batida suave na porta, e eu chamei:
— Sim?
Pensando que fosse Toya, levantei-me e me espreguicei. Quando me virei para a porta, vi um rostinho pequeno me encarando, e corri até lá.
— Oi, Carly. — Abri a porta completamente e me agachei. — Bom dia.
Ela me encarou por alguns minutos, e eu percebi lágrimas se formando nos olhos dela.
— Você pode... — Ela hesitou, esfregando o nariz na manga.
Eu estendi a mão para ela.
— O que houve?
Ela mordeu o lábio por um momento.
— Você pode me ajudar a escolher minha roupa?
Eu sorri suavemente.
— Claro que posso. — Não fazia ideia de que ela ainda precisava de ajuda com isso. Eu me sentia um pouco perdida.
Quase como se ela lesse minha mente, Carly fungou novamente.