A batida na porta me acordou e eu gemi. Eu não estava pronta para levantar e me encolhi mais na cama, ignorando a batida quando soou mais uma vez. "Ugh."
— O que foi? — Gritei. E a risada do meu pai, parado na porta, me fez abrir um olho.
— Passou um pouco da conta na festa da noite passada, né?
— Você sabe que sim. — Joguei meu travesseiro e me enterrei debaixo do edredom. Mas meu pai só jogou o travesseiro de volta em mim.
— Vamos. É hora de acordar.
— Mas eu não quero. — Gemi e peguei meu celular, percebendo que eram cinco da madrugada. — Pai... — Mas a risada dele interrompeu meu lamento.
— Desculpa, querida, mas o treino começa agora. — Ele veio até mim e arrancou o cobertor, fazendo-me gritar. O ar frio me despertou de vez, e eu quis reclamar mais, mas meu pai já estava de saída. — Se você não estiver lá embaixo, em cinco minutos, vou voltar aqui e jogar água gelada em você.
Gemi e esperneei antes de me levantar. Eu sabia que era uma atitude idiota, e que eu precisava ser melhor