O vento cortante chicoteava o rosto de Ivy enquanto ela retornava à mansão, o corpo tenso e os pensamentos tumultuados. A revelação do guarda ecoava em sua mente como um trovão distante: Ethan não se matou. Alguém o fez parecer assim.
A imagem de Lucian surgiu diante de seus olhos. Frio, calculista... e agora, possivelmente, cúmplice de um assassinato.
Ivy sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ela confiara nele. Por um breve momento, permitira-se acreditar que Lucian se importava. Que ele a protegeria. Mas ele estava escondendo a verdade.
Os corredores de pedra da mansão estavam vazios quando Ivy entrou apressada, o coração batendo forte. Ela precisava confrontá-lo. Precisava de respostas.
Ao virar o último corredor, parou de repente. Lucian estava lá, em escritório, de costas para ela, olhando pela janela alta que dava vista para a floresta.
As mãos estavam cruzadas atrás das costas, e sua postura era rígida, como se carregasse um peso invisível.
Ivy sentiu a raiva ferver dentro