O choque nos olhos de Ivy deu lugar a uma explosão de indignação.
– Hoje à noite?! Como assim? Eu... eu nem sequer concordei com isso!
Lucian deu um passo à frente, aproximando-se dela.
– Não é sobre concordar ou não. É sobre o que deve ser feito. Já era esperado que acontecesse mais cedo ou mais tarde, e os anciãos decidiram que agora é o momento certo.
Ela passou as mãos pelos cabelos, tentando conter a frustração que subia como uma onda.
Ivy fechou os olhos por um instante, tentando conter o turbilhão de pensamentos que a consumia.
"Eu não sou essa pessoa", pensou, a respiração acelerada. "Não sou alguém que simplesmente segue ordens sem questionar. Eles não entendem o que isso significa para mim... o que significa perder mais uma escolha."
Mas, no fundo, uma voz traiçoeira sussurrava: e se isso for exatamente o que você nasceu para fazer?
– Você não pode simplesmente decidir isso por mim, Lucian. Não pode jogar essa responsabilidade em cima de mim como se fosse um peso qua